quinta-feira, 8 de abril de 2010

É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã...

É, eu sei. Plagiei. Ré confessa, só me resta sentir.

Hoje, não sei por qual motivo, é um daqueles dias em que sinto pouco inspirada para dormir. Semana chegando ao fim, dia corrido, gente nova no meu departamento, pessoas que tive o prazer de conhecer, tantos novos desafios... e decisões.

Sair da Secretaria foi uma das decisões mais difíceis que tive de tomar nos últimos tempos. Doeu pra caramba, e quando fui informar ao Secretário Executivo há poucas horas, ele disse que eu estava sendo "covarde". Estou não. Tenho é coragem, porque abrir mão de um cargo pelo qual fico vendo pessoas se matando é ter "culhão". E nem peço desculpas pelo meu francês.

Mas a covardia a qual ele se referia tinha outro tom, bem sei. Foram seis anos para este departamento deslanchar. Seis. Multiplica isso aí por 365 dias. Desde quando assumi, há pouco mais de um ano, conseguimos algumas vitórias. Diria que estas vitórias, em números, somam alguns milhões, convênios celebrados e muita coisa boa que vai acontecer a partir da execução destes projetos.

No entanto, o serviço público... Ah, o serviço público! Perdão se generalizo. Longe de mim querer colocar todo mundo no mesmo barco. Na SEJUS, encontrei algumas almas raras, dessas que batalham e acreditam e lutam e fazem. Karol e Michelle. Darcy e Cel. Gutemberg. E, claro, meu grande ídolo, o Cel. Bernardo.

Só que no meio do caminho tinha uma pedra... tinha uma pedra no meio do caminho. E eu preciso deixar as pedras de lado e retomar minha vida. Dela não tenho sido dona desde que pra SEJUS fui. Noites em claro, finais de semana trabalhando, feriados aqui em frente ao computador. Já nem sei dizer quantos projetos elaborei. Não sei... mas foi um bocado, viu?

Estou bem. Por dentro. O corpo está exausto, obviamente, mas a alma faz festa. Ah, e me apaixonei. Dá licença que vou ali ouvir sininhos. :) Sempre deveria ser assim...

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