A de hoje é: "tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu".
LOBA VERMELHA - Porque metade de mim é loba má...
Palavras aleatórias de uma loira mente. O espelho. O mundo sob minha ótica. Ego, razão e coração.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
domingo, 14 de dezembro de 2014
Então...
Eu que tenho certa dificuldades mesmo em pedir ajuda, liguei mil vezes há pouco. Só aquela mensagem da caixa postal e essa sensação de impotência de novo.
Como a situação exigia postura e resposta imediata, agi. Sempre foi assim. Não seria diferente agora, a essa altura da vida.
Sigamos...
É assim...
A gente acha que sabe sentir até a hora que isso acontece. Daí, percebemos que não sabemos é nada e que ser adulto é um saco de vez em quando.
...
Alguém sabe onde fica o botão pra resetar tudo isso?
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
Retomando...
Durante os últimos anos, ouvi inúmeras vezes a expressão "só por hoje"
e, na sequência, a afirmação de que funciona. É verdade, funciona sim.
Não só para os adictos, mas para todos que, de alguma forma, deixaram
suas próprias vidas de lado e passaram a viver a história alheia,
achando que era sua responsabilidade e que as escolhas dos outros
deveriam influenciar em seu caminhar.
Descobri, depois de muitos anos,
que devemos viver o "só por hoje" em sua plenitude, esperando de cada
dia o que houver de melhor e percebendo que as dificuldades fazem parte
do caminho.
Meu momento é de recomeço, de reconhecimento, de renovação
como ser humano, como mulher.
O Natal chegou mais cedo por aqui e em
minha vida recebo, de braços abertos, o Ton que, a cada dia, tem me
mostrado o quanto eu havia esquecido de mim, de sorrir, de viver de
forma leve. Desde sua chegada, me sinto na obrigação de despertar o que
há de melhor em minha pessoa para continuar fazendo o que sei: projetos
que podem contribuir para também melhorar a vida de alguém. É meu muso
inspirador, não apenas no trabalho, mas na vida.
Ao Papai Noel,
obrigada. Vou providenciar a cartinha para agradecer.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Apenas gente...
* Escrito depois de
um dia em que meus olhos viram cenas das quais eu fugi há pouco mais de um ano
e que deixaram meu coração pequenino demais.
Gosto muito de gente.
Sempre gostei. Foi assim que, ao longo dos anos, aprendi a respeitar pessoas
diferentes de mim no pensar, no agir, na cor, no gênero, até mesmo nas
oportunidades de viver nas letras como eu vivi.
Não é escola que
determina o “tipo” de pessoa que você é, muito menos sua conta bancária ou o
cargo que você ocupa. São suas entranhas, aquele pensamento que você não se
atreve a dividir com ninguém. É só você e o espelho, sem testemunhas.
Gente que é gente e
sabe que é tem um olhar diferente sobre os outros. Gente que é gente e não faz
da sua existência um mero currículo e aprende que o emprego é importante, mas o
primeiro passo do seu filho não tem comparação. Gente que é gente sabe que não
é humilhando, ofendendo, menosprezando ou fazendo uso de um poder ilusório para
subjugar outras pessoas que vai ser feliz.
Mas tem gente de tudo
que é jeito nesse mundo e se a gente quer continuar por aqui, sem ter tanto
estresse, precisa aprender a lidar com isso. Confesso, porém, que em minha
mundana existência, sendo apenas mais uma “gente” aqui neste planetinha, ainda
não sei lidar com gente que machuca gente.
É triste demais você
observar que “certas gentes” são tão, mas tão pequenas que precisam pisar nos
outros para se sentirem “gente”. Triste também é ver que gente precisa ser
defendida de, pasme, gente.
Pior de tudo é que
tem gente que enche a boca pra chamar o outro de “irmão” e faz da Bíblia um
livro de referências, mas não entende que o que Jesus tentou ensinar é que
somos todos, sem exceção, gente dEle. Gente que macula a palavra santa.
Somos “gentes”, todos
nós, que sofremos, que sorrimos, que temos problemas, que choramos e rimos, que
dormimos e acordamos, que sonhamos e cremos, sempre buscando um momentinho de
alegria, de felicidade, de paz.
A vontade que me dá,
como gente que sou, é chegar com o outro que também é gente e perguntar: “Quem
você pensa que é? Em quê você é melhor ‘gente’ do que eu? Acaso não estamos
todos no mesmo barco?”. Maior ainda é a vontade de dizer pra “certas gentes”
que sua opinião, no fundo, não me importa. Sou o melhor que a vida me permitiu
ser. Sou humana, falível e efêmera. Na verdade, o que eu deveria dizer era
apenas “sou gente”. Simples assim.
PS: Dedicado a todos aqueles que em algum
momento de suas vidas se sentiram perseguidos por outros. Lembrem que não há
mal que dure para sempre, porém é preciso que o primeiro passo seja dado por
seus próprios pés.
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