domingo, 12 de julho de 2009

Expectativas

Certa vez escrevi sobre "decepção". Continuo pensando o mesmo: decepciona-se aquele que espera do outro mais do que ele pode dar. Embora, racionalmente, eu consiga entender desta forma, quando isso acontece na minha vida dificilmente sou capaz de deixar de sentir aquela dorzinha chata no peito.
Nestas últimas semanas, acho que esperei mais do que a outra pessoa era capaz de dar, de fazer. O resultado disso é o gosto amargo na boca, que eu sei ser passageiro. Daqui a pouco minha vida fica agitada de novo e eu não vou mais lembrar do que aconteceu.
Somos assim: passageiros, tênues, finitos. Somos, mas insistimos em agir como se nossa natureza fosse outra. Passamos e não nos damos conta. Perdemos as oportunidades, os momentos achando, tolamente, que tudo pode ser resolvido. É, todo problema tem uma solução, mas sentimento demanda observação, cuidado, tal qual uma planta que, sem água, morre.
E no lugar do amor, eis que surge a tal "decepção". Como não deveria ser...

Um comentário:

Anônimo disse...

Te leio a pouco tempo, mas o suficiente para aos poucos ir me ajudando com suas orietações, talves não seja o que voce queira fazer, mas é profunda, verdadeira e elucidadora. Isto é válido. Obrigado! Continue escrevendo. Só tenho medo de me apaixonar por tão sensível mente!

Abraços!

P.S: Vou voltar a te escrever