Em primeira mão, o texto que inicia os trabalhos, mais um a 4 mãos, a ser lançado na Jornada de Gerontologia deste ano, cujo tema será "A Sexualidade do Idoso". E mãos à obra!
=================
Por que tememos envelhecer?
Longe de ser algo simples, envelhecer é um processo complexo, dinâmico, progressivo e irreversível ao qual os seres estão sujeitos com a passagem do tempo, não importa sua espécice: animal, pedra, árvore, gente, tudo está envelhecendo.
Assim, a única alternativa que temos ao envelhecimento é morrer cedo e essa não costuma ser uma alternativa desejada por nenhum de nós, não é verdade? Ao contrário: na hora H, quando chega a nossa vez, preferimos continuar tentando permanecer vivos e aprimorando a nossa compreensão da vida.
É preciso entender que viver é uma experiência sem garantias, é impossível voltar e desfazer, e nem sempre é possível refazer. São as escolhas de hoje que determinam nosso envelhecimento e o que seremos quando envelhecermos. Você tem feito escolhas acertadas?
Por que todos nós temos medo de envelhecer?
De fato, não é o envelhecer por si que nos assusta, mas o medo de nos tornarmos dependentes e a constatação de que, um dia, todos morreremos. Envelhecer, não raro, é confundido com a perspectiva de adoecer. Quanto mais é a nossa vez de envelhecer, mais nos damos conta de que pode não ser assim. Nem sempre somos velhos com doenças, nem sempre somos jovens livres de doenças. Cada um envelhece e vive de acordo com experiências únicas. Quando se trata de envelhecer, não se pode generalizar, mas todos podemos e devemos buscar envelhecer com dignidade e qualidade de vida.
Em geral, nosso projeto de vida não inclui o que faremos quando ficarmos velhos ou o que faremos se nos tornarmos frágeis. Não contamos com essa possibilidade e quando ela acontece é quase sempre de maneira inesperada, que nos deixa atônitos, meio perdidos até. A nossa velhice mora no olhar do outro. Os outros é que nos lembram que estamos ficando velhos.
Embora costumemos pensar na dependência como algo perverso é preciso refletir sobre isso. Será que somos realmente independentes? Há quanto tempo dependemos uns dos outros? Um olhar mais profundo sobre o tema nos releva que, de fato, dependemos de outros para sobrevivermos durante toda a nossa vida, haja vista que vivemos num sistema complexo de interdependência. Definitivamente a tão propalada auto-suficiência não é verdadeira e pode, muitas vezes, significar mais solidão do que força.
Diante deste quadro, aparentemente nada otimista, um dos desafios do século XXI tem sido a construção de estratégias não apenas para continuar aumentando o número de anos de vida, mas, sobretudo, para prevenir as incapacidades e driblá-las, caso elas aconteçam e/ou quando elas acontecerem.
====================
E agora só nos resta continuar refletindo sobre o assunto para que o livro saia. UHU! :)
Longe de ser algo simples, envelhecer é um processo complexo, dinâmico, progressivo e irreversível ao qual os seres estão sujeitos com a passagem do tempo, não importa sua espécice: animal, pedra, árvore, gente, tudo está envelhecendo.
Assim, a única alternativa que temos ao envelhecimento é morrer cedo e essa não costuma ser uma alternativa desejada por nenhum de nós, não é verdade? Ao contrário: na hora H, quando chega a nossa vez, preferimos continuar tentando permanecer vivos e aprimorando a nossa compreensão da vida.
É preciso entender que viver é uma experiência sem garantias, é impossível voltar e desfazer, e nem sempre é possível refazer. São as escolhas de hoje que determinam nosso envelhecimento e o que seremos quando envelhecermos. Você tem feito escolhas acertadas?
Por que todos nós temos medo de envelhecer?
De fato, não é o envelhecer por si que nos assusta, mas o medo de nos tornarmos dependentes e a constatação de que, um dia, todos morreremos. Envelhecer, não raro, é confundido com a perspectiva de adoecer. Quanto mais é a nossa vez de envelhecer, mais nos damos conta de que pode não ser assim. Nem sempre somos velhos com doenças, nem sempre somos jovens livres de doenças. Cada um envelhece e vive de acordo com experiências únicas. Quando se trata de envelhecer, não se pode generalizar, mas todos podemos e devemos buscar envelhecer com dignidade e qualidade de vida.
Em geral, nosso projeto de vida não inclui o que faremos quando ficarmos velhos ou o que faremos se nos tornarmos frágeis. Não contamos com essa possibilidade e quando ela acontece é quase sempre de maneira inesperada, que nos deixa atônitos, meio perdidos até. A nossa velhice mora no olhar do outro. Os outros é que nos lembram que estamos ficando velhos.
Embora costumemos pensar na dependência como algo perverso é preciso refletir sobre isso. Será que somos realmente independentes? Há quanto tempo dependemos uns dos outros? Um olhar mais profundo sobre o tema nos releva que, de fato, dependemos de outros para sobrevivermos durante toda a nossa vida, haja vista que vivemos num sistema complexo de interdependência. Definitivamente a tão propalada auto-suficiência não é verdadeira e pode, muitas vezes, significar mais solidão do que força.
Diante deste quadro, aparentemente nada otimista, um dos desafios do século XXI tem sido a construção de estratégias não apenas para continuar aumentando o número de anos de vida, mas, sobretudo, para prevenir as incapacidades e driblá-las, caso elas aconteçam e/ou quando elas acontecerem.
====================
E agora só nos resta continuar refletindo sobre o assunto para que o livro saia. UHU! :)
Nenhum comentário:
Postar um comentário