sábado, 14 de abril de 2007

É capital!

E outra música. E eu me vi em diversos trechos de "Independência", do Capital Inicial. Conhece? É assim:

"Toda essa curiosidade
Que você tem pelo que eu faço
Eu não gosto de me explicar
Eu não gosto de me explicar"

Como eu nunca explico o que faço, acabo gerando uma certa - digamos - curiosidade a meu respeito. Ora, basta ler meu humilde e loiro blog pra saber de mim, concorda? Não que eu busque leitores, mas é que falar de si mesmo às vezes é tão chato...

"Toda essa intensidade
Buscamos identidade
Mas não sabemos explicar
Mas não sabemos explicar"

Intensidade é meu sobrenome. Será isso um TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo)? Minha identidade já encontrei faz tempo. Sou, simplesmente. Mas não sei explicar mesmo, não. Isso é coisa pra ser sentida.

"Se paro e me pergunto
Será que existe alguma razão
Prá viver assim
Se não estamos de verdade juntos"

Isso vale pro meu último relacionamento. A resposta foi um sonoro "não". Tanto que usei o verbo no passado. Particípio que reflete no presente. Gosto de gramática.

"Procuramos independência
Acreditamos na distância entre nós
Procuramos independência
Acreditamos na distância entre nós"

É preciso manter distância às vezes. Quase sempre. E sempre é preciso acreditar.

"Toda essa meia-verdade
A qual temos nos conformado
Só conseguimos nos afastar
Nós aprendemos a aceitar"

Cansei de meias-verdadades e mentiras integrais. Pois é, eu não me conformei. Tentei, é fato, mas não faz parte de mim. Continuando meu estilo "quase plágio", chego à conclusão que não consigo aceitar certas coisas. E olha que me acho bastante flexível e bem pouco birrenta. Tá, peguei pesado agora. Sou birrenta. Mas só um tiquinho... :)

"Tantas coisas pela metade
Como essa imensa vontade
Que não sabemos explicar
Que não sabemos saciar"

Vontade a gente não explica. Sacia!

"Se paro e me pergunto
Será que existe alguma razão
Pra viver assim
Se não estamos de verdade juntos"

Existe não. Ponto.

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