Sempre critiquei quem diz ter se decepcionado com outra pessoa. Eu, talvez tolamente, achava que este sentimentinho tão doído é culpa de quem se permite senti-lo. Veja: espero do outro algo que esteja além de sua capacidade; se ele não atinge MINHAS expectativas, me decepciono.
Ok... Estou de luto. Não por morte, daquela que nos faz parar de respirar, mas por essa dor no peito que não cessa. Escrevo tanto sobre morte, sobre luto, que esqueci de nossas "mortes diárias". E eis que aconteceu. Enfim... Essa morte já dava sinais há tempos. Essa morte anunciou sua chegada junto com esse projeto da universidade. Essa morte, que eu não queria, mas que talvez seja necessária, deve ser o prenúncio de um novo começo. Tem que ser... há de ser.
O luto tem algumas fases bem específicas: choque, negação, raiva, depressão e aceitação. Dizem os estudiosos que todos que vivenciam o luto passam por essas etapas, exatamente nesta ordem. Creio que eles estão certos... Me encontro em negação. Não quero a raiva nem a depressão, embora não saiba como evitá-las.
Acredito que a vida é cíclica, que temos o que merecemos e que as pessoas só fazem conosco o que deixamos. Eu deixei... de alguma forma, eu deixei. E várias vezes. Como devia ser...
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