Ao longo da chamada evolução da espécie humana, exceto por algumas poucas passagens históricas, a mulher sempre viveu num mundo machista e preconceituoso de supremacia masculina, tendo sua liberdade restrita e seus direitos anulados.
Durante a Idade Média, a cultura druida despertou uma veneração singular pela figura da mulher. Naquele momento histórico, o culto ao feminino foi transportado a uma concepção de natureza superior à criação terrestre e material. Nós, mulheres, representávamos o poder gerador de vida, e a relação de fertilidade e fecundidade era demonstrada pela associação entre poderosas divindades femininas e os rios.
Por outro lado, ainda na Idade Média, foi instaurado o Código de Manu, na Índia, o qual se figurou como o mais rigoroso em todos os tempos no tocante aos direitos da mulher. De acordo com tais normas, a mulher era serva do seu marido, e devia idolatrá-lo, sob quaisquer circunstâncias. Embora destituído de virtude, ou buscando o prazer noutro lugar, ou despido de boas qualidades, ainda assim, ela deveria venerá-lo. E, pasme: se ela não mantivesse uma conduta reta, estaria sujeita a severas sanções e castigos, no mínimo, cruéis.
No mundo ocidental, com o passar dos séculos, a mulher começou uma árdua luta para se libertar da opressão e submissão. E é assim que, ao longo dos tempos, se observa uma crescente participação feminina nas diversas lutas, com o objetivo de garantir o reconhecimento a sua identidade. Nesse processo nada fácil, grandes vitórias foram conquistadas, particularmente nos séculos XX e XXI.
Na atualidade, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), prevalecem os 12 direitos das mulheres, quais sejam: direito à vida, à liberdade e a segurança pessoal, à igualdade e a estar livre de todas as formas de discriminação, à liberdade de pensamento, à informação e a educação, à privacidade, à saúde e a proteção desta, a construir relacionamento conjugal e a planejar sua família, a decidir ter ou não ter filhos e quando tê-los, aos benefícios do progresso científico, à liberdade de reunião e participação política e, por fim, direito a não ser submetida a torturas e maltrato.
Agora pára tudo! 12 Direitos? Só 12? Você, mulher igual a mim, lembra de ter sido consultada sobre os direitos que você QUER, MERECE e PRECISA? Pelo menos eu não fui e, se tivesse sido, com certeza minha listinha básica de direitos seria bem diferente. Será que você concorda? Vamos ver...
Tenho direito à vida, sem dúvida. Mas VIDA, com emoção, com lazer, com trabalho, com opção. Direito de poder ir e vir, sem ter alguém me monitorando, duvidando de minha integridade, de minhas ações, amizades ou, até, dos sorrisos que distribuo entre as pessoas que me são queridas.
Tenho direito de ser feliz e me sentir um ser humano integral, completo. Como mulher emocionalmente inteligente, descobri que a felicidade existe e está aí para quem se propuser ter mais dias coloridos do que os tristes cinza. Eu me proponho, e você?
Tenho direito de ter uma família. Se vou ter um casamento tradicional ou não, cabe a mim decidir. Mas tenho direito ao beijo na boca, ao cafuné, ao aconchego embaixo dos lençóis, ao gozo pleno e absoluto. Tenho direito à lua cheia, flores recebidas sem motivo especial, a uivos, gemidos e sussurros.
Tenho direito a palavras doces e a um tratamento adequado ao meu jeito sensível de ser.
Direitos eu e você temos muitos e vários. Mas, antes de tudo, temos também uma obrigação com nosso “eu” mais profundo: nós, mulheres, precisamos perceber que temos direito a ter direito. Simples assim.
Um comentário:
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