Palavras aleatórias de uma loira mente. O espelho. O mundo sob minha ótica. Ego, razão e coração.
terça-feira, 16 de outubro de 2007
Sonhar é preciso
Depois de inserir a imagem do meu “sonho”, fiquei pensando cá com meus zíperes o que seria SONHAR. Cheguei a algumas conclusões:
Sonhar é sair voando pela janela da alma. É vagar por caminhos ditos proibidos... ou não. É simplesmente sair, sem rumo, sem pressa, sem querer realmente chegar. Voar pelo simples prazer de voar. Caso contrário, o sonho vira obrigação e, depois de um tempo, pode até se transformar em pesadelo.
Mas sonhar é ter um alvo, um objetivo. É saber que se quer chegar... embora o prazer esteja no “ir”.
Sonhar é não ter limites. Ou ter seus próprios limites. É fazer do impossível o POSSÍVEL quando e como quiser. Mas tem que fazer com o coração!
Sonhar é viver o futuro no momento presente e jamais esquecer o passado. É lembrar, todos os dias, da criança que se foi, do jovem que aprendeu a sorrir, a amar, da pessoa adulta que descobriu a ser forte, ser diamante, mesmo nos momentos em que se sentia vidro, que quebrava fácil... Acho que sonhar é nunca desistir. Ou desistir menos.
Na verdade, não sei direito o que é sonhar. Mas sei que para ter sonhos não é preciso ter dinheiro. Já tive tanto e vivia pesadelos. Hoje, continuo tendo, mas descobri a diferença entre “preço” e “valor”. E voltei a sonhar mais e mais e mais e mais...
Sonhar, talvez, seja irmão da esperança. No porvir. No amanhã. No agora. Na vida.
Sonhar pode ser a diferença entre o real e o abstrato. Entre o dar e o receber. Entre o gritar e o sussurrar. Entre ódio e amor. Entre gozo e prazer. Entre viver e sobreviver.
Sabe o que acho? Que sonhar é entregar o coração às rédeas da razão. E esperar pelo abismo para poder, enfim, descobrir que se pode VOAR.
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