Cheguei de viagem ontem. De tarde, terminei uma palestra do Dr. sobre distúrbios do sono. De noite, tudo aparentemente tranquilo, até começar a chover.
Hoje seria meu primeiro dia no SAT no projeto de Educação à Distância. Seria... A chuva torrencial que caiu em Manaus causou muitos estragos, tanto materiais quando emocionais.
Moro atrás da Frigelo, na Torquato Tapajós. Aqui, na entrada do conjunto, tem um igarapé que sempre deu problema quando chove. É por ali que se sai pra pegar a Torquato.
E estávamos eu e vários outros motoristas saindo do Duque de Caxias quando rompeu alguma barreira, sei lá o que foi, e a água invadiu a pista. Meu carro foi arrastado por uns 30 metros e eu trancada, sem poder sair, porque simplesmente deu pane elétrico e nenhuma porta abria. Eu vi a água entrando, alagando tudo, e eu sem poder sair, pensando "será que é agora?". Pra ser sincera, acho que não pensei nada, não. Nem dava tempo porque tudo aconteceu muito rapidamente. Por um triz não cai no barranco que tem lá, obra inacabada dessa ¨#&&#*#* de prefeitura. Minha sorte foi que no posto de lavagem que existe ali haviam vários trabalhadores que viram a cena e me socorreram. Um deles arrombou a porta do carro pra eu poder sair.
Acho que meu carro foi pro espaço. Matéria a gente recupera, sempre penso assim. Além do mais, minha situação é infinitamente melhor do que da maioria das pessoas que ficaram desabrigadas hoje, que perderam o pouco que tinham e daquelas que perderam seu bem mais precioso: a vida.
Parece que agosto chegou mais cedo...
Hoje seria meu primeiro dia no SAT no projeto de Educação à Distância. Seria... A chuva torrencial que caiu em Manaus causou muitos estragos, tanto materiais quando emocionais.
Moro atrás da Frigelo, na Torquato Tapajós. Aqui, na entrada do conjunto, tem um igarapé que sempre deu problema quando chove. É por ali que se sai pra pegar a Torquato.
E estávamos eu e vários outros motoristas saindo do Duque de Caxias quando rompeu alguma barreira, sei lá o que foi, e a água invadiu a pista. Meu carro foi arrastado por uns 30 metros e eu trancada, sem poder sair, porque simplesmente deu pane elétrico e nenhuma porta abria. Eu vi a água entrando, alagando tudo, e eu sem poder sair, pensando "será que é agora?". Pra ser sincera, acho que não pensei nada, não. Nem dava tempo porque tudo aconteceu muito rapidamente. Por um triz não cai no barranco que tem lá, obra inacabada dessa ¨#&&#*#* de prefeitura. Minha sorte foi que no posto de lavagem que existe ali haviam vários trabalhadores que viram a cena e me socorreram. Um deles arrombou a porta do carro pra eu poder sair.
Acho que meu carro foi pro espaço. Matéria a gente recupera, sempre penso assim. Além do mais, minha situação é infinitamente melhor do que da maioria das pessoas que ficaram desabrigadas hoje, que perderam o pouco que tinham e daquelas que perderam seu bem mais precioso: a vida.
Parece que agosto chegou mais cedo...
2 comentários:
Somos colegas de infortúnio e nosso pensamento se identifica. Fico pensando que Deus já me deu tanto (sem eu merecer) que quando Ele me tira algo, eu penso que Eele está tentanto me mostrar algo e não me castigar.
Em abraço.
Carlos Zamith O Junor
há mais ou menos 1 anos e meio eu tive meu carro inundado tb... não chegou nem perto da forma como vou perdeu o seu, mas, como você disse : "matéria a gente recupera...". Bom, agora Só nos resta pedir coloboração divina...Chega de tanta chuva!!! abraços
Alessandra Contiero
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