Minha mãe diz que eu já sou 100% regional. Houve um tempo em minha vida que me pensei, me senti e me vi "do mundo". Hoje, acho que ela está certa. Amo essa terra! As paisagens, as músicas, a cultura de cada lugar aonde vou e, obviamente, as pessoas.
Torrinho canta agora: "Nasci com o sol/ para o vento me criei/ Se o homem não pode voar, seu pensamento empinei". Pasme: essa música é sobre um "papagaio", a famosa "pipa". É tanta coisa linda que esse povo consegue produzir que me emociono com cada acorde, cada nova história, cada sorriso. *suspiros*
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"Sonhar com sonho se alcança/ sonhar dá vontade de sempre querer"... É Serginho Queiroz, lindo, cantando "Gente só". "Mas o que somos nós? Gotas perdidas em um mar aberto. Gente só, gente só". Eu amo viver. E que venham mais 38 anos. Vou continuar nascendo a cada dia.
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"Mas o que somos nós?" Pergunta profunda essa. Nossas buscas, nossos anseios, sonhos e aspirações. E Serginho continua: "Querendo achar a felicidade/ Mas o que somos nós?"
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"Amor errante, paixão distante, azul é sempre cor de navegante/ [...] a paz se agiganta nos olhos de uma criança". Que este vento me leve para onde for. Viver vale a pena. Se vale! "Ó, vento norte, faz o meu coração navegar".
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Na realidade, a vida se traduz em pequenas coisas. Dormir tarde para acordar cedo. Quatro, cinco horas de sono. Trânsito e engarrafamento. As novas vias, as novas paisagens. A cidade que é mais minha do que de qualquer outro ser vivente. A cidade que sorri pra mim mais do que para qualquer outro porque eu me propus a perceber seu sorriso. Os passos morosos e lentos evidenciando cansaço. As estradas por onde passo. Os rios por onde navego. Os céus que vislumbro. As nuvens que atravesso. O pano de fundo de minhas mais profundas e melhores histórias. A metrópole tão minha, tão próxima. A cidadela que ganha espaço em meu coração. O passo tonto, de propósito. E o riso (só) contido pelos dentes, pra não parecer louca toda vida.
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E na alma... Tudo o que é próximo fazendo sentido. Tudo o que é distante, também definido. O passado contemplado sem remorso. O presente como virtude. O futuro em nossas mãos. A sorte e o novo. A gente sonhando tanto, tanto. O muito que eu leio, o pouco que eu sei. Os meus discos, os meus livros. As minhas roupagens. Tudo tão característico. As mensagens, todas elas, aqui e aqui. Pra alguém.
O tempo cronometrado. A vida que passa rápido, mas no tempo certo. Os mesmos planos para o fim-de-semana. As mesmas pessoas. As novas que chegam. Os mesmos valores. Os mesmos intentos. Sorrir, assim, por fim. Ela, sorrindo durante o dia. Eles, sorrindo e fazendo sorrir durante a noite. Ele, fazendo sorrir durante os restos do dia e da noite. "Mas o que somos nós?"
Olho ao redor e vejo todo o mal, não nego, mas vejo ainda muita justiça por aqui. E entendo Deus como um cara prático. Ao longo de minha existência, nunca tive grandes idéias nem grandes intenções. Em meu íntimo, acredito somente em bondade, amor e honestidade. E vai ser assim sempre, como tudo deve ser.
Aprendi que ter consciência da fragilidade às vezes é incômodo, mas não fazê-lo é muito mais perigoso. Que não dá para ser feliz o tempo todo, mas dá para perceber a felicidade o tempo inteiro.
E se você nunca esteve na Amazônia, acredite: precisa ver as manhãs que amanhecem por aqui. E as noites que anoitecem por aqui.
"Mas o que somos nós? Gente só, gente só". Eu ainda acredito tanto, tanto.
Torrinho canta agora: "Nasci com o sol/ para o vento me criei/ Se o homem não pode voar, seu pensamento empinei". Pasme: essa música é sobre um "papagaio", a famosa "pipa". É tanta coisa linda que esse povo consegue produzir que me emociono com cada acorde, cada nova história, cada sorriso. *suspiros*
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"Sonhar com sonho se alcança/ sonhar dá vontade de sempre querer"... É Serginho Queiroz, lindo, cantando "Gente só". "Mas o que somos nós? Gotas perdidas em um mar aberto. Gente só, gente só". Eu amo viver. E que venham mais 38 anos. Vou continuar nascendo a cada dia.
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"Mas o que somos nós?" Pergunta profunda essa. Nossas buscas, nossos anseios, sonhos e aspirações. E Serginho continua: "Querendo achar a felicidade/ Mas o que somos nós?"
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"Amor errante, paixão distante, azul é sempre cor de navegante/ [...] a paz se agiganta nos olhos de uma criança". Que este vento me leve para onde for. Viver vale a pena. Se vale! "Ó, vento norte, faz o meu coração navegar".
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Na realidade, a vida se traduz em pequenas coisas. Dormir tarde para acordar cedo. Quatro, cinco horas de sono. Trânsito e engarrafamento. As novas vias, as novas paisagens. A cidade que é mais minha do que de qualquer outro ser vivente. A cidade que sorri pra mim mais do que para qualquer outro porque eu me propus a perceber seu sorriso. Os passos morosos e lentos evidenciando cansaço. As estradas por onde passo. Os rios por onde navego. Os céus que vislumbro. As nuvens que atravesso. O pano de fundo de minhas mais profundas e melhores histórias. A metrópole tão minha, tão próxima. A cidadela que ganha espaço em meu coração. O passo tonto, de propósito. E o riso (só) contido pelos dentes, pra não parecer louca toda vida.
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E na alma... Tudo o que é próximo fazendo sentido. Tudo o que é distante, também definido. O passado contemplado sem remorso. O presente como virtude. O futuro em nossas mãos. A sorte e o novo. A gente sonhando tanto, tanto. O muito que eu leio, o pouco que eu sei. Os meus discos, os meus livros. As minhas roupagens. Tudo tão característico. As mensagens, todas elas, aqui e aqui. Pra alguém.
O tempo cronometrado. A vida que passa rápido, mas no tempo certo. Os mesmos planos para o fim-de-semana. As mesmas pessoas. As novas que chegam. Os mesmos valores. Os mesmos intentos. Sorrir, assim, por fim. Ela, sorrindo durante o dia. Eles, sorrindo e fazendo sorrir durante a noite. Ele, fazendo sorrir durante os restos do dia e da noite. "Mas o que somos nós?"
Olho ao redor e vejo todo o mal, não nego, mas vejo ainda muita justiça por aqui. E entendo Deus como um cara prático. Ao longo de minha existência, nunca tive grandes idéias nem grandes intenções. Em meu íntimo, acredito somente em bondade, amor e honestidade. E vai ser assim sempre, como tudo deve ser.
Aprendi que ter consciência da fragilidade às vezes é incômodo, mas não fazê-lo é muito mais perigoso. Que não dá para ser feliz o tempo todo, mas dá para perceber a felicidade o tempo inteiro.
E se você nunca esteve na Amazônia, acredite: precisa ver as manhãs que amanhecem por aqui. E as noites que anoitecem por aqui.
"Mas o que somos nós? Gente só, gente só". Eu ainda acredito tanto, tanto.
7 comentários:
Querida Loba errante:
Meus olhos umedecem quando leio certos "artigos" seus. Verdade! vai ver sou muito frouxo mesmo. Ou serei eu "sensível" é apenas momentâneo, depois passa ou whatever.Hummmmmm, esse perfume virtual que voce está usando hoje turns me on!kisses.
"Só por hoje não quero mais voce...
só por hoje não quero mais te ver..."Pitty
Bobeira sua, porque eu bem que queria você mais perto. C'est la vie!
I've been always around watching you!Virtually of course. D'ont worry, be happy! Á propósito; meus transtornos bi-polares, se é que eu tenho isso afinal sou geminiano, nunca chegaram as vias do fato. De mulher eu só apanho, sou escravo. (risos) fell Kissed.
Esse negócio de "watching you" me lembra uma musiquinha do Michael Jackson. Assustador! :) Seu aniversário está chegando, não é?
Eu assustando querida...hummmm Ninguém vai acreditar. Não tenho tanta credibilidade para assustar alguém. Só se for criança, jamais voce. Quando ao meu "niver" nem gosto de lembrar. Quando se passa dos quarenta é contagem regressiva. (risos)
Abração e obrigado pela lembrança.
Pois eu quero contar mais e mais anos sempre. Acho que vou ser uma velhinha legal. :)
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